domingo, 20 de novembro de 2016

Animais Fantásticos e Onde Habitam - Review de um PotterHead

    Era setembro de 2013. Tudo corria normalmente na nossa vida de PotterHead, apenas dois anos após o fim de uma das sagas mais influentes e bem escritas da história, por uma certa J. K. Rowling, Tia Jô para os íntimos.


    Então, depois de responder inúmeras entrevistas, tuítes desesperados de fãs inconformados e ameaças pedidos desolados, sempre respondendo com um simplório '' Não, mas nunca se sabe '', somos surpreendidos com o anúncio de que um spin-off derivado do mundo bruxo viria paras as telas. TOMBO. Como assim? Que história vão contar? Ah meu Deus, meu Harry está vivo! Dumbledore? Marotos? Ai, vai estragar a saga! Que falem do passado de Voldemort!.

    Mil coisas passaram nas nossas cabeças, tão intensas quanto qualquer outro novo livro ou filme da franquia. Crescemos junto com Harry, Hermione e Rony, quase como se estivéssemos sentados junto deles no salão principal de Hogwarts, caminhando nos pátios, colando nas aulas de poções, a mesma sensação de quando tínhamos 13 anos e tudo que a gente queria era a visita de uma coruja trazendo nossa carta, mais do que qualquer Papai Noel.

    Ignorando sem piedade o roteiro adaptado para o teatro, que traz os filhos dos nossos amados personagens como protagonistas, Animais Fantásticos e Onde Habitam, mais do que um filme, era a sequência de uma construção de valores educacionais e sociais, uma geração inteira que abriu os olhos para a literatura como há muito tempo não acontecia, e que viu uma história de ficção edificar mensagens de cunho político e social, alcançando um patamar lendário. Não é exagero. E talvez por isso, muitas perguntas vieram. Este spin-off muito mais do que precisar fazer jus à sua obra principal, tinha a missão de ser necessária, não apenas para a série, mas para o valor que traria consigo.




    Bem, agora, três longos anos depois, Animais Fantásticos foi lançado, e como Potterheads, percebemos logo no começo do filme que não importava ser uma história sem o trio. Aprendemos a reverenciar aquele trabalho sem desmerecer nenhum outro produto derivado. Era o mundo bruxo de volta, caramba! É a J. K. nos permitindo entrar mais uma vez na sua mente magnífica, no seu coração!


O FILME


    Animais Fantásticos e Onde Habitam, é um filme da J. K. Rowling! E isto por si só já dita que é essencial. Não foi escrito para arrecadar dinheiro. É um agradecimento por termos abraçado seus pensamentos como se tivesse saído de qualquer um de nós, tão amado quanto!


Ela mesma, dona da porra toda Melo!

    Newt Scamander é um protagonista carismático, fora dos padrões, ou seja, é um personagem do mundo bruxo sem dúvidas! Não precisa de aprovações adicionais.
    O Eddie Redmayne nos entrega um Newt tão apaixonado pelo que faz, que nos traz lágrimas cada vez que olha para os seus animais fantásticos. É lindo ver os seus olhos brilhando. Simplesmente perfeito!


DESTAQUES


    Ezra Miller traz vida ao filme, mesmo o Credence sendo um dos personagens mais intrigantes e obscurus ( sacou?! haha ) da história. Imagino que seu papel seja essencial para entendermos as subtramas nos próximos filmes, especialmente sobre o o arco Dumbledore-Grindelwald.

    Colin Farrell e Khaterine Waterston trazem personagens firmes e marcantes, especialmente a Tina, uma mulher forte e quer provar o seu valor.


CRÍTICAS


    O filme perde um pouco o ritmo, as vezes intercala cenas que não casam e sob um olhar leigo, alguns diálogos são desnecessários, especialmente do Jacob em situações críticas.
    Nada que estrague o filme, e principalmente seu final simplesmente perfeito.


NOTAS FINAIS


    É o que qualquer fã precisava para continuar apaixonado por esse universo, sem necessariamente precisar do apoio da saga original. O filme, o enredo se sustentam, se completam com o que conhecemos de Harry Potter, e isto foi só o primeiro filme.
    Mano, imagina quando Dumbledore dar uma surra de varinha no Grindelwald? Sem malícias.


NOTA DE LEIGO/POTTERHEAD: 9,5/10





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